Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Quarta Parte: Um legado de ira.

Era algo raro, mas vez ou outra o cavaleiro tinha que admitir que nem todas as suas ideias davam certo. Wolkens para, recuperando o fôlego, e dá uma pequena risada. "Vendo o lado bom, acho que eles vão pensar duas vezes antes de nos atacar de novo, depois desse susto."

"Lamento por isso. Pensei que poderíamos seguir aquelas coisas até algum esconderijo ou passagem que não vimos, mas subestimei a inteligência delas. Ou superestimei, quem sabe... Bom, escada abaixo então." ele diz em tom de conversa, como se nada tivesse acontecido. "Temos dois corredores para explorar e... e tem morcegos do outro lado do túnel, ótimo. Quem foi mexer com- quer saber, não importa. Só temos que ter certeza de sair daqui em segurança."

Se Sórce nos seguiu:

Wolkens pela primeira vez não faz menção de tomar a frente do grupo. Ao invés disso ele cruza os braços e olha para o feiticeiro, sorrindo polidamente. "Bom momento para mostrar o que sabe fazer, Sórce."

"Claro, porque quando eu larguei o grupo conversando inutilidades e continuei explorando o Irespan, ele me encheu a paciência, né?!", muito embora tenha somente pensado, era como se o Wolkens pudesse ouvir cada palavra saindo da boca do anão, diante da sua expressão facial enquanto o cavaleiro tentava (inutilmente) fingir que nada havia acontecido.

"É, Sórce. Mostre-nos o que é capaz de fazer. Na frente, claro. Eu cuido da sua retaguarda, fique tranquilo", Dubaran, novamente, empunha seu escudo e uma javelin, preparando-se para seguir o grupo. Atrás do feiticeiro, obviamente.

"Em minha defesa, eu não fui por nenhum caminho desconhecido, só voltei para onde já tinhamos passado." ele acrescenta baixinho para Dubaran, soando quase ofendido apesar do sorrisinho no rosto. Ele tinha a cara de quem sabe muito bem que fez coisa errada.

"Como assim se num viu as parada?" Ele dá um peteleco num pedaço frito de aranha que havia ido parar na armadura do anão, mandando a iguaria na direção de Wolkens, para que ele pudesse ver mais de perto. "Seis tão achano que é fácil faze essas coisa né? Que tipo, vai lá e aperta um botão e pá?" Ele balança a cabeça, indignado com a falta de senso lógico de seus companheiros. "Mas bora lá ué, acho que ainda dá pra tentar usa denovo. Suga muito poder esse negócio mano, seis num tem idéia."

"Aí bora fazê assim, pega aquele pexe morto lá" - sim, ele está se referindo ao golfinho - "e joga ele perto dus murcego di isca. Aí quando eles tivé lá papano bem di quirido eu mando um Streit Flash neles! É muito foda usa esse poder todo quano tem um inimigo do seu lado, fraga? Tentei agora pouco mas num rola... tenho ki praticá mais!" Ele olha para os outros, aguardando voluntários. "Eae, quem vai joga o pexe?"

Wolkens, que esteve de costas para Sórce durante o ultimo combate, dá ao feiticeiro um sorrisinho excessivamente polido e repleto de sarcásmo.

"Ah, perdão. Da proxima vez que nos encontrarmos diante de perigo, lembre-me de parar o que estou fazendo e focar toda a atenção nas suas mágicas. Que bobagem minha, ficar de olho nos inimigos e organizar táticas de combate, onde eu estava com a cabeça?"

O cavaleiro arrasta os restos do golfinho até o começo do túnel. "E olha só, essa foi uma boa ideia, meus parabéns. Agora, eu vou largar isso aqui lá na frente e vou recuar, já que nossos colegas sanguessugas já demonstraram uma predileção pela minha pessoa. Favor deixar o caminho livre, sim? Desse modo, eu saio do frente, e Sórce tem todo o espaço que precisa."

Wolkens segue com cautela até o fim do túnel e joga a isca para bem longe da entrada, depois volta para a sala das aranhas. Se o enxame estiver bloqueando a passagem, ele não chega perto - só joga o "peixe" o mais longe que der e recua.

Sórce vai esperar os morcegos se ocuparem razoavelmente com a carcaça por alguns segundos para então dobrar a esquina e, preferencialmente de uma distancia segura, terminar o serviço com um Streit Flash bem dado na fuça dos milhares de infelizes!

"Aliáis, si alguma coisa saí errado, pula lá na água e vaza povo!" Diz o feiticeiro, que já tinha o plano B em mente. Tactician mito.

Enquanto Wolkens discute a estratégia com o mestre supremo da guerra Sun Tzu Mano Sórce e Brinn permanece em seu voto de silêncio, Dubaran se dirige à meio orc: "Ei, mestiça, sabe jogar jokenpô?" e balança a mão em que porta o escudo.

"Proxima opção: isca viva!" Ele olha para os lados, sem muitas opções que não envolvessem muito perigo. "Bora di volta lá pru xumiguero intaum?"

— Não, eu não sei. — Disse ela, pouco interessada no assunto do Anão que ao seu parecer, tentava puxar papo. Porque eles tinham que ser tão chatos até quando tentavam se distrair? Wolkens não demmorou a executar o plano de Sórce que parecia ser perfeito. Mas os morcegos não se sentiram interessados nem um pouco no corpo inerte do golfinho. Uma pena. Quando o feiticeiro perguntou por uma isca viva, se sentiu impelida a arriscar, mas logo em seguida lembrou-se dos raios que atingiram a aranha, na sala anterior e ficou pensando se ela poderia sobreviver caso aquilo a atingisse. E para o bem da sua integridade física, preferiu ficar quieta. — Se alguém já tivesse ido em Magnimar adquirir algo pra lidar com essas criaturas... Já teria voltado? — Perguntou se sentindo cansada de tentar encontrar opções pra derrubar milhares de morcegos.

Wolkens levanta uma sobrancelha inquisitiva para Sórce. Estivera aguardando a magia impressionante do feiticeiro. Depois de uma pausa, ele suspira desapontado.

"Temos três caminhos para explorar, lá embaixo." Wolkens toma a frente, prático, ignorando os morcegos por hora. Não tinha intenção nenhuma de servir de isca. "No salão dos formigueiros, vamos examinar a passagem na parede da frente. O caminho escondido parecia levar a um nivel mais baixo, o deixemos para depois. Um andar de cada vez. Dubaran, venha do meu lado..." Wolkens automaticamente organiza a mesma formação de antes, com ele e o anão na frente. "O andar inferior é território inexplorado, melhor seguir com cautela." ele explica.

Wolkens passa bem longe dos morcegos, cuidadoso para não atrair a atenção dos bichos. Uma vez próximo as escadas ele acende seu lampião novamente. Caminhava com o lucerne hammer em mãos.

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não consegui explicar muito bem, então indiquei lá no mapa com uma flecha azul qual caminho que o Wolkens quer explorar primeiro, se ninguem se opor. O de sempre, entrar com calma, Skirish vai olhando se tem passagem secreta/ armadilha, algum dos casters usa detect magic, se não tiver monstro a gente examina a sala, etc etc.

Nem pra isso você serve responde Dubaran a Skirish.

Após o auê acerca dos morcegos, o anão comenta com os demais - há corpos frescos lá embaixo que podemos usar como iscas, caso não se recordem - também já estava de saco cheio daqueles morcegos.

Quando Wolkens determina a retomada da formação, o inquisidor é direto - "não me importo que conduza nosso caminho aqui dentro, cavaleiro, mas manterei o que eu disse: eu seguirei atrás do Sórce. Ele caminhará ao seu lado e estarei logo atrás de você. Dubaran estava irredutível quanto ao seu posicionamento, deixando claro que nada faria com que mudasse de opinião.

Wolkens olha ao redor, sorrindo de leve. Os móveis pequeninos eram cômicos no meio daquele antigo salão thassiloniano, fora de lugar feito brinquedos numa torre de magos. Depois de verificar que não haviam mites por ali, o cavaleiro encoraja os outros a examinar o local.

Na ausência de perigos ou tesouros relevantes, Wolkens direciona seus colegas para a próxima sala.

Perception: 1d20-1 12



Nada de realmente interessante, talvez, uma loja de brinquedos baratos possa comprar aquela pequena mobiliária mite. Seguindo pelo corredor Wolkens se depara com uma escada que desce ainda mais, contudo, o pilar estava abaixo do nível do mar,  independentemente de onde levava aquelas escadas, diferentes das anteriores, eles estariam adentrando mais ainda nas profundezas da antiga Thassilion!

O Corvo [Catacumbas]

Dubaran usa de seus poderes divinos para detectar a presença de magia na "residência dos mites". Em seguida, examina o local a fim de pegar algum rastro daquelas malditas criaturinhas.

Track: 1d20+8 20

Ei, Wolkens, antes de descermos, que tal verificarmos com calma a sala em que fomos atacados pelos mites, uh?

Wolkens fitou as escadas e sentiu um arrepio na espinha. A escuridão era densa com o peso das eras. Entrar naquela tumba titânica mais antiga do que conseguia imaginar era ao mesmo tempo excitante e assustador. Mal podia esperar pela hora de descer nas profundezas do Irespan.

Mas, antes disso...
"Sim, com certeza." ele responde para Dubaran, distraído. "Um andar de cada vez". Wolkens retorna pelo túnel e aguarda seus companheiros o seguirem, na mesma formação (com Sórce ao seu lado, já que insistem), até a passagem mencionada pelo anão. O cavaleiro guia a comitiva além da dobra do corredor, para a area ainda não explorada...

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Estou só adiantando. Se alguem mais for explorar a sala onde estamos, o Wolkens vai esperar. Ele não vai mais andar sozinho não

Skirish estava mais dispersa do que de costume. Ainda tentava descobrir uma maneira de dar um jeito naqueles morcegos. Talvez, conseguisse passar sem ser percebida, sozinha. Mas uma vez lá dentro, sozinha, não tinha muito o que fazer. Acompanhou Wolkens, Dubaran e Sórce... Potts, que estava mais introspectiva do que ela, provavelmente seguiria atrás. Quando Wolkens e Dubaran passaram a procurar algo na sala onde os Mites os atacaram, Skirish resolveu ajudar em silêncio.

Percepção: 1d20+7 10

"Tanto faiz, a gente vai tê ki olha tudo veiz ou otra..." Sórce segue o comboio, detectando a presença de mandinga e mantendo a party iluminada com suas luzes e tocha.

Dubaran logo percebeu que o crânio que o pequenino usava como trono era de um ogro, algo um tanto quanto inusitado para a situação. Assim, embora não conseguisse compreender suas palavras sabia que aquele mite era o "lider" daquela tribo, sabia que ele demandava algum respeito, ou algo parecido em suas palavras... contudo, nada era mais interessante do que a pequena estátua ao seu lado, ele não sabia qual material era aquele, mas sua curiosidade lhe instigava a conferir.


Sense Motive: 1d10+8 15

K. Arcana: 1d20+4 23 (27 se for para identificar características de monstro)

Appraise: 1d20 1 (isso vale 100.000gp, no mínimo!)

Parece que encontramos o líder dos mites, amigos. Talvez ele possa nos ajudar, murmura o anão para o resto do grupo, em seguida toma a frente e reverencia o "rei mite".

Saudações! Fala nossa língua? - Dubaran tentava avaliar as reações do seu novo "amigo", enquanto improvisava um diálogo.

Sense Motive: 1d20-1 3
K.Arcana: 1d20+7 17
Appraise: 1d20+6 16

"Ki porra é essa maluko?" Sórce está abismado com o estilo do mite. Ele quase quer ir lá subir no trono para ver como ficaria em cima de um cranio de um gigante ou whatever. "Era só o ki mi faltava agora fi, o cara falá nossa língua... Esse cara deve sê um sórce igual eu..."