Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Segunda Parte: O estilhaço do escolhido.

"A ajuda foi situacional." diz Brinn de forma calma "Se vocês não são quem nós estamos procurando, considere Ylimancha interviu em sua sorte."
Ela olha para Wolkens e continua, "Presumidamente, estamos procurando um grupo, enviado por um contato da sociedade. Me diga, qual o nome da pessoa que enviou vocês aqui, se é que vocês forem enviados".

Sórce presume erroneamente que o humano se chama Ylimancha, e dá um tapinha no seu ombro. "Pô, então valeu ae Ylimancha!"

"Ué, quem enviô nóis foi a chefa lá fia, ela num te falo nem os nome prucê achá nóis? Eu sô o Sórce!"

Um tanto confuso, Wolkens deu olhares desconcentrados para as pessoas a seu redor antes de voltar a sorrir.
"Prazer em conhece-lo, Sórce. Meu nome é Kalnier." ele esclarece, amigável. "Eu e minha companheira fomos enviados pelos Pathfinders para encontrar um grupo de pessoas á serviço da sociedade. Infelizmente não sei nomes, mas esse grupo se encaixa na descrição de vocês." explicou, lembrando-se do que Brinn lhe dissera antes. Como sempre, preferia uma abordagem honesta. Sempre fora de opinião que agir de forma direta era mais confiável do que se arriscar com sutilezas e meias palavras. Ele olha de Sórce para a meio-orc, e depois para o anão, franzindo a testa. "No entanto, fomos informados que haveria mais um integrante. Estão separados de alguém, senhores?" A voz de Wolkens é suave, cuidadosa. Esperava que o pior não tivesse acontecido.

Sórce aponta meio triste para o corpo de Kaito no chão, com sua armadura, antes de uma prata reluzente, quase espelhada, que agora encontra-se toda suja, literalmente de merda, e fedendo há vários metros de distância, assim como ele, aliás. "Entaum, u pleibói num guentô não. Aquela armadura fodeu ele mano..."

— Comovente — Disse Skirish colocando as mãos na cabeça como se estivesse voltando a si nesse exato momento, ou como se estivesse verificando se a cabeça ainda estava ali. — Precisamos voltar à nossa "patroa", com a infeliz notícia de que a tal Natália, não resistiu à nossa investida... — Falou dessa vez caminhando lentamente na direção de Sórce. — O guerreiro resistiu bravamente... Mas encontrou um inimigo ao qual sua armadura pesada não podia lhe proteger.... — Encontrava-se pensativa. Mas queria se livrar o quanto antes daquele trabalho maldito. Já brigara muito menos em um dia completo de batalhas na arena, e correra muito menos risco de morte também... E o pior, havia adquirido mais um inimigo. Keloni, Kelani... A mulher que falava estranho.

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Não dá pra saber de onde que é o sotaque da Kelani não?
Sem linguística fica difícil, mas é claro que ela não é varisiana.

É uma pena que ele não tenha resistido... diz Brinn, sem muita emoção na vóz, afinal, o presunto não significava nada para ela.


Então ela olha ao redor e a situação dos que a rodeavam "Cuidem para que o outro não faça nenhuma besteira" ela diz apontando para o inimigo restante, e logo em seguida, após uma breve prece, uma explosão de energia positiva, curando todos ao seu redor.


Ao final de tudo, ela olha a sua volta e pergunta "Aqui é o esconderijo da Natálya? Vocês conseguiram achar o que foram mandados para procurar?" diz ela, já indo em direção ao lugar e fazendo uma busca rápida por qualquer segredo.

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Percepção Dim light +11, wow, sério? 1??

Percebendo o corpo caído á distância pela primeira vez, Wolkens balança a cabeça, sério. "Uma perda trágica. Lamento." disse, sincero. Mesmo que nunca tivesse conhecido aquele homem, Wolkens tinha grande respeito por aqueles que caiam lutando.

Então, subtamente, ele se deu conta daquilo que a meio-orc dissera. "Você disse que Natalya não resistiu á sua investida. Fui informado que ela estava desaparecida, que era aliada aos Pathfinders. Voces lutaram contra ela ou com ela? Gostaria de ouvir sua história." ele pergunta, mas logo continua sem esperar resposta. "Não. Deixem os detalhes. Pretendo ouvir tudo desde o princípio mas este não é o melhor lugar para discutirmos. Uma explicação resumida deve bastar enquanto cuidamos de assuntos mais urgentes."

Wolkens se aproxima do capanga desacordado, fitando-o de cima para baixo. Não estava ferido, logo recobraria consciência. "Por exemplo, eu gostaria de saber quem era a mulher que acabamos de afugentar. E quais informações pretendem tirar deste coitado aqui." Ele cutuca o sujeito com a ponta da bota. "Querem ajuda para lidar com ele?"

— Não sei se sou a pessoa indicada pra isso camarada. — Disse ela em um tom seco. — Mas posso lhe resumir. — Disse ela se aprumando e desejando um banho. Tinha trazido todo o fedor do esconderijo de Natalia consigo. — Encontramos a infeliz em um estado de dar pena. Louca. E não me assustaria se ela estivesse usando drogas que estão cada vez mais comuns por aí. — Disse ela ao se recordar do Magnífico, que estava drogado no seu encontro com ele junto a Sórce. — Ela nos atacou, nos cercou de Goblins e se não estivesse ali deitada e sem vida agora, nós estaríamos . — Tentava não ser grosseira. — E como eu já disse anteriormente, é melhor a gente adiantar. — Esbravejou, olhando pra Sórce. — Só quero me livrar dessa desgraça, e terminar esse dia.

Wolkens franze a testa. "Estas são notícias graves. Se algum objeto é capaz de enlouquecer alguém assim... Temos que reportar isso para..." então ele olha para baixo, atraído pelos grunhidos. O capanga recobrara a consciência.

Contemplando o prisioneiro, Wolkens abre um grande sorriso que parecia ter mais dentes do que deveria. Apesar disso, seus olhos não se iluminaram; continuava a fitar de forma fria, sem emoção, o que tirava qualquer gentileza que seu sorriso poderia expressar.

"Bem vindo de volta." ele agacha ao lado do homem, sua voz suave como sempre. "Deixe-me explicar sua situação. Seus colegas estão mortos. Você caiu em combate primeiro, e neste caso sua inabilidade salvou sua vida, pois eles continuaram a nos opor e veja onde isso os levou."Wolkens aponta para os outros corpos.  "Sua chefe o traiu, o deixou para morrer. Você tem sorte, colega. Nós não queremos te matar. Não, pelo contrário, queremos apenas que você nos responda algumas perguntinhas simples. Mas nossa paciência anda curta e estamos sem tempo, entende." a voz de Wolkens fica mais firme e seu sorriso some. "Quem decide se você vai viver ou não é a qualidade das Informações que vai nos dar. Mas tenho certeza que podemos contar com sua cooperação, certo?" ele sorri mais uma vez e acaricia de leve a haste da arma.

{Intimidate 17}

"Muito bem, bom começo." diz Wolkens, como se conversasse com uma criança, absorvendo cada palavra mal pronunciada com atenção, procurando por mentiras ou omissões. Não era a primeira vez que ouvia sobre as tais Tower Girls, deviam ser conhecidas localmente.  Esperando que seus colegas pudessem lhe contar sobre elas mais tarde, Wolkens escolheu outro rumo para a conversa."E esta mulher, ela te recrutou onde? Faz tempo que trabalha pra ela? Queremos saber onde podemos encontra-la de novo."

{Sense Motive 7}

"Esgotos?" pergunta Brinn distraidamente "Eu fui atacada por uma criatura pequena nos esgotos também, mas não faço a minima ideia se tem alguma relação com isso."

Sórce também está mais preocupado com o capanga do que com algo que ele de forma alguma vai atrás dentro dos esgotos... "Quasi? Como assim quasi fera? Vai achano que nóis é santo não maluco! Se queria mi mata se vai morre, mas tamo te dano uma chance. Ou você fala logo onde diabos a gente vai achá as vadia ou..." Ele passa um dedo horizontalmente em seu pescoço, fazendo uma cara amedrontadora!

[Intimidate 10+8=18]

Sórce balança os ombros para o sujeito e os outros membros do grupo. "Eae povo, que seis acha?"

Embora tentasse não expressar, Wolkens estava bastante confuso. Queria perguntar muita coisa, especialmente quanto ao tal objeto misterioso que sumiu, mas duvidava que o prisioneiro pudesse ajudar. Difícil ver aquele sujeito como mais do que apenas um capanga dispensável.

"Hm, seria bom saber deste alguém que pode nos dar informação." Wolkens fala para os outros, sem tirar os olhos do rapaz. "Quero dizer, se ele for tão cooperativo quanto nosso colega aqui, é claro. Seria desapontador descobrir que fomos mandados para uma armadilha." ele sorri para o prisioneiro. "Mas tenho certeza que você não tentaria nos prejudicar de qualquer maneira, certo?"

Primeiro Sczarni, agora Tower Girls e Wreckwash... facções demais para um recém-chegado. Assumindo que se tratavam de grupos criminosos ou, no mínimo, pouco confiáveis, Wolkens olha para seus aliados. "Podemos usar isso a nosso favor. Alguém contra?"
Não tinha problemas em empregar serviços de gangues para opor outras gangues, na falta de melhores opções, mas esperava que alguém mais familiar com a bagunça urbana de Magnimar fosse opinar.

"Acho ki pode cê né... E si dé alguma coisa errada, vish, Magnimar sempre foi di piquena dimais né... A genti acho até a Natália que tava mocada na merda, ki dizê dum sujeito que tá fudido e sem grana..." Sórce vai revistar o infeliz, para ver que benesses ele tem arrecadadas e tomá-las para o grupo, inclusive junto com sua porca arma. "Algueim contra?"

"Não" diz Brinn simplismente, preparando suas armas e pertences, durante o qual ela se aproxima de Wolkens e sussura "Eles no fim não responderam minha pergunta, fique atento."

Um olhar breve e um aceno de cabeça é a resposta de Wolkens a Brinn. Estava menos desconfiado do que a moça. Seria muito conhecidencia achar um bando tão similar áquele enviado por Sheila, no mesmo lugar indicado por Fenster. Mesmo que não fossem as pessoas que procuravam, aquele gupo parecia amigável o suficiente. Quando ninguém mais faz objeções ao plano, Wolkens diz "Feito! Gostariamos de conhecer este seu contato então, colega. O mais cedo, melhor."

Levantando-se, Wolkens se volta para o restante do grupo. "Certo, não devemos mais nos demorar aqui. Teremos que reportar a nossos superiores os eventos que aconteceram. Além disso, imagino que vocês poderiam aproveitar algum descanso." E um bom banho, ele completa mantalmente; esforçava-se para não torcer o nariz perto de alguns deles. "Por favor, hm, senhorita..." ele fala á meio-orc, tropeçando para achar um termo apropriado, na falta de um nome. "...poderia verificar se qualquer um deles tem algum material de qualidade para ser confiscado?" ele aponta para os inimigos mortos. "Enquanto isso, cavalheiros, se puderem me ajudar. Me disponho a carregar seu colega caído mas não acho que consiga faze-lo sozinho." Eficiente e metódico, Wolkens vai examinar os corpos e objetos que aquele grupo estava levando, sabendo que Brinn (e possivelmente algum dos outros também) certamente ficaria de olho no prisioneiro.

{eu não lembro; além do guerreiro, o grupo estava carregando o corpo da Natalya também? Wolkens iria ajudar a distribuir o peso, pertences, etc, para agilizar o passo}

"Aliás, tem uzotros cara lá dentro, mais eu achu ki nem dá nada, os cara num sabi di nada... Bora lá solta eles e vaza daqui, a num sê ki queiram levá um deles lá pa patroa..."
Sórce não está muito preocupado, já que eles parecem não saber de nada mesmo.