Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Terceira Parte: No ninho do corvo.

Enquanto alguns se lavavam e desenhavam, Dubaran apenas retira sua armadura e se deita num canto da sala, deixando a espada ao alcance das mãos para o caso de alguma surpresa.

Transcorrido o "descanso" sem maiores problemas, o anão insiste para continuarem a exploração "Vamos lá, que tipo de exploradores são vocês? Não aguentam nem um tapinha na cara?", até perceber o estado de Skirish, "Bah! Se fossem todos anões, poderíamos passar uma vida aqui", ele finaliza para, em seguida, ajudar a colocar o loot e as prisioneiras no barco.

Ao observar Sórce e Wolkens com o item na porta, o inquisidor os apressa "Ei, e aquela história de que devemos ir para Magnimar e blá blá blá? Vão ficar enrolando agora? Mexam esses traseiros moles e venham logo!", resmunga o anão, que parece ter acordado mais rabugento que o de costume.

"Ele está certo." Wolkens suspira e se dirige a Sórce. "Vamos, teremos tempo de sobra para estudar tudo isso mais tarde."
Wolkens tem certeza que o artefato volta a ser guardado em segurança no mesmo local de antes e continua seus preparativos. Ele questiona Brinn e Dubaran sobre bençãos que fariam a viagem mais segura antes de partirem.

- -
Não sei se estamos esperando alguma coisa ou se o Pozo só não teve tempo de dar o update mas, enfim, aqui vai a versão atualizada da logistica. Se alguem tiver outra ideia melhor, só dizer.

Transportar todo o loot para 3 barcos, distribuindo bem o peso (Wolkens anota o inventário num pergaminho). Usar qualquer tecido grande como trouxa improvisada para carregar objetos. Coisas pequenas e/ou frágeis vão nas mochilas do pessoal, o quanto couber; coisas menos valiosas ou mais resistentes (como as armaduras, armas, etc) vão nas trouxas. Se necessário deixemos aquilo de menor importancia para buscar depois, priorizando transporte e segurança dos objetos "históricos" (estátua, moedas antigas, etc). Amarramos o loot com cordas, mochilas também, tripulantes também (que nem fizemos na viagem de ida), sem armaduras. Agora temos cordas melhores, priorizar mochilas e loot importante.

Barco 1: Brinn e Skirish. Barco 2: Dubaran, Sórce e uma prisioneira. Barco 3: Wolkens e uma prisioneira. Todos escolhem 10. Wolkens não pode escolher 10; se Brinn estiver disposta a curar a prisioneira, Wolkens deixa ela remar e fica tomando conta. Senão, Wolkens mesmo pilota o barco (roladas do Wolkens estão no fórum porque Orokos tá de mimimi outra vez; e pqp mesmo rerolando com habilidade de Cavalier isso só da merda ).

Correção: Barco a remo é Survival, não Sailor. Meu teste fica a mesma coisa.

Edit: Com bonus de Dubaran, Wolkens pode escolher 10

Wolkens escreveu:Ele questiona Brinn e Dubaran sobre bençãos que fariam a viagem mais segura antes de partirem.

"Ragathiel sempre estará presente nos corações dos bravos!", Dubaran exclama em resposta a Wolkens, enquanto procura pelo seu símbolo sagrado pendurado ao pescoço.

Quando estão prestes a partir, o anão se dirige aos demais e proclama "Que as chamas de Ragathiel iluminem nosso caminho de volta", enquanto ergue seu símbolo sagrado na direção de cada um, em forma de bênção, trazendo-lhes a fortuna divina.

Dubaran castou Guidance em todos:
This spell imbues the subject with a touch of divine guidance.  The creature gets a +1 competence bonus on a single attack roll, saving throw, or skill check. It must choose to use the bonus before making the roll to which it applies

Kalnier Wolkens escreveu:"Ele está certo." Wolkens suspira e se dirige a Sórce. "Vamos, teremos tempo de sobra para estudar tudo isso mais tarde."
Wolkens tem certeza que o artefato volta a ser guardado em segurança no mesmo local de antes e continua seus preparativos. Ele questiona Brinn e Dubaran sobre bençãos que fariam a viagem mais segura antes de partirem.

"Tempo nada fi, a muié vai querê pegá as parada, i nóis nunca mais vai vê uma parada dessas na vida!" Ele evita colocar o artefato perto de Wolkens novamente. "Eu to teorizano aqui mano, vô fica com o troço mais, porque to percebendo umas aura muito loca. O negócio tipo dá poder pa quem tive cum ele fraga, isso podi mi ajudá pra cacete! Se num si incomoda não né? Afinal né mano, pra você num dá diferença, a num sê qui..." Sórce arregala os olhos ao encarar Wolkens, se questionando se de alguma forma o cavaleiro tinha sido afetado igual Natalya... Afinal, o objeto era arcano, e Sórce era o único com dotes arcanos ali, então porque tanta insistência por parte do cavaleiro? Ele estende a mão aberta com o artefato nela, esperando para ver a reação do cavaleiro, se irá pegá-lo ou não. "Se num tá obececadu pela parada igual a Natália, né? Num consegue ficá longe do troço?"

Sense Motive DC 11:

Wolkens dá um sorriso lupino que pouco altera seus olhos frios, fitando intensamente o feiticeiro.
"Mas é claro que faz diferença para mim. Esse artefato é nosso ojetivo de missão, o motivo de todo nosso trabalho, aquilo que garante nosso pagamento, e em seu retorno seguro repousa minha honra como cavaleiro. Ele não é seu, nem meu. Isso deve ser entregue à Sheila, uma Pathfinder que estuda objetos como esse há anos e saberá lidar com o perigo que engloba. Se ela julgar apropriado, nós poderemos estuda-lo outra vez. Mas não antes. Não agora."

Ele se aproxima de Sórce. Observava o feiticeiro com novas desconfianças. Ele foi o único a tocar no artefato...
"Apresentei todo o meu raciocínio de modo lógico. Qual é sua desculpa? 'Esse negócio dá poder para quem carrega', você disse? Pode ajuda-lo 'pra cacete', é isso? Quem soa mais obcecado aqui?" Wolkens não pega, mas estende um porta-pergaminhos, esperando que Sórce solte o objeto ali. Ele suspira fundo. A expressão grave se foi. Wolkens agora parecia apenas cansado."Vamos lá. É só uma viagem de barco. Podemos contar com você?"

--
Sense Motive: 1d20+4 11
Diplomacy: 1d20+6 24

Ao perceber que Sórce e Wolkens estavam se estranhando, Dubaran volta a apressá-los, "Vamos, donzelas! Não temos o dia inteiro, há muita cerveja em Magnimar esperando para ser bebida!".

Quando o feiticeiro estica a mão com o artefato e o cavaleiro mostra o porta pergaminho, o anão tenta entender porque estão fazendo tanto caso quanto a quem carregará aquilo, afinal, era só mais um item mágico como outros que deveriam existir mundo afora. "Não me façam perder a paciência! Pouco me importa quem carregará esta porcaria, desde que chegue ao seu destino. Andem logo, venham!", bufou o inquisidor, demonstrando estar muito incomodado com a demora para partirem.

Alguém aí gosta de GURPS? Sense Motive: 1d20+8 9

"É, o troço fez tua cabeça memo heim parça..." Ele chaqualha a cabeça e puxa a mão - e o artefato - de volta, quardando-o no bolso. "Fica de boa, vai fica bem guardado pa entregá pa Sheilinha."

Wolkens leva as mãos para os cabelos num gesto exasperado, depois para e respira fundo, pensativo. "Sabe, eu tive uma ideia." ele começa a dizer...

...então suas mãos escorregam para o cabo da espada, que ele desembainha veloz e acerta com o lado plano da lâmina na cabeça do feiticeiro. "Desculpe" diz, simplesmente.

Atk B Sword: 1d20+6 19 -4 nonlethal; total 15
dmg: 1d10+4 14

Assim que vê o cavaleiro golpeando Sórce, Dubaran larga o equipamento que estava carregando em direção ao barco e corre na direção de Wolkens, empurrando-o para que se afaste do feiticeiro, "Tá maluco, Wolkens?!!?", exclama o perplexo anão enquanto coloca a mão no cabo da espada. "PAROU COM ESSA MERDA AGORA! SE ALGUM DOS DOIS FIZER MAIS ALGUMA GRACINHA VAI SE ENTENDER COMIGO! FUI CLARO!?"

Bom, se quiser, rola AoO... Bullrush: 1d20+4 22

"Ele vai ficar bem" diz Wolkens com dificuldade, recuperando o ar, depois do tremendo impacto de Dubaran. "Só tira esse maldito artefato da mão dele antes que surte de vez."
O cavaleiro baixa a espada e mantém os olhos colados no feiticeiro. Se entendeu bem sua personalidade, Sórce não deixaria barato- e quando a vingança chegasse, era bom que objetos mágicos poderosos não estivessem em suas mãos!
"Como já disse... ele faz mais estrago com um artefato desses do que eu jamais poderia. Até mais do que Natalya. Ele é conjurador, pode entender como a coisa funciona, e dai... ah... apenas, tire dele, sim?"

E, num ultimo pensamento: "Mas não encoste! Ou, tente, pelo menos... esconda..." ele aponta para o porta-pergaminhos, que estava caido no chão.

Dubaran olha bem dentro dos olhos de Wolkens, enquanto mantém a mão na espada, ao alcance do cavaleiro: "Desmaiado ele não será capaz de fazer nada com esse maldito item e ninguém vai mexer no corpo dele, principalmente você. Brinn, Skirish, venham até aqui! Peguem nosso amigo dorminhoco aqui e o levem para um dos botes", diante da aparente loucura daquele que sempre toma à frente das decisões, o anão se sentiu na obrigação de botar ordem no galinheiro. "Wolkens, você vem no barco comigo. E não, você não tem escolha", ele aperta a mão na espada enquanto termina suas últimas palavras.

"E quem vai remar o último barco?" Wolkens retruca enquanto segue o anão. Não gostava da situação, gostava menos ainda de não ser ouvido, e nunca se tocava quando era uma boa ideia deixar a conversa acabar. "Ele não vai ficar desacordado o caminho todo, sabe. E mesmo que fique, aquilo é importante demais para ficar com alguém desmaiado. Eu não vou mexer!" ele acrescenta, antes que os olhares fulminantes apareçam. "Deixe no meio das suas coisas, se for o caso. Eu confio na sua força de vontade. Ou coloque na minha mochila, te entrego minhas armas, você pode me vigiar. O importante é aquilo ficar seguro." Ele falou apressado, mas sua voz assumiu um tom solene. "Tem minha palavra de honra que não pretendo ficar com o artefato para mim, nem tomarei ações hostis contra qualquer um durante esse tempo."
Wolkens já guardara sua espada. Não foi insistente o bastante da ultima vez que pressentia desgraça, e terminou quase morto e com cicatrizes permanentes para lembra-lo disso. Preferiu ser insistente desta vez.

Apesar de Wolkens ter guardado sua arma, Dubaran mantém a mão firme na sua, enquanto caminham em direção aos barcos. O cavaleiro foi bastante convincente, de fato, a julgar pelo tempo que combateram juntos e sua postura nessas situações, ele já havia provado ser alguém de confiança. O cavaleiro só se esqueceu que estava lidando com um anão e esse, particularmente, elevava a fama de teimoso da raça a graus nunca antes vistos.

"Ele precisa de cuidados se quiser acordar antes de chegarmos a Magnimar, Wolkens. Melhor que este item fique com alguém desacordado, assim não trará mais problemas", o inquisidor já não mais apresentava postura ofensiva nesse momento, mas estava atento a qualquer movimento vindo de Wolkens, "Quanto a quem vai pilotar os barcos, teremos uma nova divisão: Brinn irá com Sórce em um, eu irei com você e uma prisioneira em outro e, no último, a Skirish e a prisioneira mais ferida. Agora venha, me ajude com isso, pois já perdemos tempo demais com esse circo todo", finaliza Dubaran, enquanto pega o loot que havia deixado cair no momento da confusão e se dirige aos barcos junto com o cavaleiro.

Finalmente a brincadeira de estica e puxa, que começou com um par ou ímpar, acaba em uma pancada forte no cucuruto, e com Sórce deitado no chão. Skirish levou uma das mãos a boca pra não  gargalhar. Sórce as vezes merecia um corretivo mais drástico as vezes... Mas aquela "brincadeira" já havia ido longe demais. Com o bom humor de sempre, Dubaran se impôs e acabou resolvendo mudar taticamente a idéia de voltar pra magnimar... Com todo o plano, Sórce desmaiado não ficaria próximo a Wolkens, e pelo jeito... O mago carregaria o artefato consigo. Porém, do jeito que estava. Inconsciente, e próximo a Dubaran.

Seguindo as ordens dele, evitando retrucar pra não gerar mais confusão, a batedora carrega Sórce juntamente com a clériga e o leva pra um dos barcos. Logo em seguida, prepara sua viagem com a mais ferida das Tower Girls. Ainda estava agradecida por não ter que sair no braço com nenhum dos seus companheiros... Sabia que de alguma forma, Wolkens tinha razão por ter medo de que Sórce ficasse com o objeto. Mas suas atitudes também não eram lá sábias. Talvez, fosse melhor jogar o troço no chão, e ir chutando até a casa dos Heidmarch.

De qualquer forma, não disse nada durante o caminho e acatou toda e qualquer solicitação feita a ela com o mínimo de decência. Ainda estava enjoada e como aquilo também afetava seu bom humor, preferia ficar quieta.

"Os menininhos já terminaram de medir quem tem o maior 'piu-piu'?" Brinn pergunta, em um tom de vós nada agradável.

Brinn anda até o desmaiado Sorcé, e usando um pedaço de pano, pega o artefato e coloca na mochila sem cerimônia.  "Pronto, feito. Eu levo e sem discussão." Apontando para o guerreiro ela diz "Violência não serve para ser usada contra os seus aliados. Eu não vou estranhar nem um pouco, se no momento que você mais precisar, o Sorcé resolver 'não estar disponível' pra você. Melhor corrigir essa mania horrível de tentar forçar a sua opinião nos outros. Se vc segue um monte de regras ao impostas, você segue as regras, não os outros. Tente entender isso. Ninguém é obrigado a seguir as mesmas normas que você."


Então, virando para o anão ela continua "Dudu, pozar de machão e ameaçar os outros é infantil e perda de tempo. O Wolkens já deu a palavra dele que ele não vai atacar o Sorcé de novo, agora é sua vez de parar de se comportar como criança e decidir coisas como adultos. Eu tenho dificuldades em guiar esse barco, e você, por um capricho besta, e pra provar o seu próprio ego, quer que o Wolkens vá no seu mesmo barco."

Dito isso, Só então, ela vai verificar qual a situação dos ferimentos do feiticeiro. No fundo a clériga acredita ele não esteja muito machucado.

O rosto de Wolkens agora era uma máscara estóica. Tinha tantas coisas erradas com aquela última frase que ele não conseguia evitar de remoer um longo sermão em pensamento, mas não falou nada. Pelo menos o artefato mudou de mãos, isso era o mais importante. Não o ideal, mas sua ação lhe custou todas as chances que tinha de argumentar com os outros. Teria que bastar. Ele aceitou e ficou calado enquanto ajudava a estocar os barcos.

Não gostava de cizânia entre aliados. Toda sua conduta tinha o objetivo de tornar qualquer relação profissional o mas simples e agradável possível; falava de forma educada, tomava decisões democraticamente, colocava suas opiniões e estratégias com clareza, explicava seu raciocínio e motivação por detrás de qualquer crítica. Sabia que nem todos tinham sua visão, sua paciência ou conduta. Porém, não se arrependia de ter acertado Sórce. Arrependia-se do que levou a isso, mas não do ato. Diante do perigo, não poderia se dar o luxo de tolerar certos comportamentos. Expor aliados a risco desnecessário e facilmente evitado era simplesmente irresponsável. Nesses momentos, não tinha escolha. Adotaria medidas drásticas. Não entendia como outros falhavam em entender. Não era uma questão de impor suas decisões, apenas assegurar que a decisões seriam tomadas de modo racional.

Bem, tudo seria explicado quando entregassem o objeto para Sheila. Garantiria que isso ocoresse como planejado, então aquele artefato não seria mais problema...

Brinn escreveu: "Dudu, pozar de machão e ameaçar os outros é infantil e perda de tempo. O Wolkens já deu a palavra dele que ele não vai atacar o Sorcé de novo, agora é sua vez de parar de se comportar como criança e decidir coisas como adultos. Eu tenho dificuldades em guiar esse barco, e você, por um capricho besta, e pra provar o seu próprio ego, quer que o Wolkens vá no seu mesmo barco."

Dito isso, Só então, ela vai verificar qual a situação dos ferimentos do feiticeiro. No fundo a clériga acredita ele não esteja muito machucado.

Sem entender o porque do sermão, já que apenas se preocupou em pôr fim ao conflito, Dubaran diz "Não me venha você também encher a paciência, Brinn. Daqui a pouco o Sórce acorda, só pega logo ele junto com a Skirish e vamos sair daqui, está bem?"

Quando vê Brinn pegando o item, apenas a adverte "Espero que saiba o que está fazendo...", o anão então para por alguns segundos... "E não me chame de Dudu" porque não sou tuas nega.

Bem, se forem seguir da forma que Dubaran disse anteriormente, com a Brinn e a Skirish pegando o Sórce e dividindo os barcos como estipulou, não terei mais nada a fazer e poderemos prosseguir. =)

— Queria não estar tão enjoada pra poder rir um pouco mais de toda essa situação... Mas eu concordo com o Anão... — Disse ela fazendo uma pausa. — Nâo quanto a chamá-lo de Dudu. Por mim, pode ficar a vontade... Mas sobre ir logo. Vamos evitar mais problemas afastando o Sórce do Wolkens, caso o mesmo acorde e tente alguma coisa. — Disse ela indo até o corpo inerte do feiticeiro, e convidando Brinn com uma das mãos para ajudá-la.

— Claro que também concordei, por não estar mais no barco de nenhum dos dois.. Vai que o pau quebra novamente e me jogam na água...— Disse ela acreditando que seeria a última vez que falava algo a respeito daquilo naquela noite.