Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Quarta Parte: Um legado de ira.

"Não desanima não véi, tá longe mais um dia se chega nos meus número. Rekalki aki bati i volta maluks." Sórce não entendia porque os malditos monstros continuavam se levantando, mas uma hora teriam que permanecer no chão, não é?

"Pa frente no circo! Será ki da cabeça dum dessis aqui a Sheilinha paga bem?"

Brinn considera por um momento guardar o arco e usar a maça para atacar as criaturas, mas prova-se desnecessário, quando os aliados conseguem despachar as criaturas sem muitos problemas.

"Alguém sabe o que são essas criaturas?" Ela pergunta, enquanto olha em volta por sinais de outros monstros ou qualquer coisa interessante.
Perception: 1d20+14 18

"Eram nupperibos. Diabos, para que fique mais claro", ele responde à Brinn.

Se a clériga não achar nada mais interessante na sala, assim como se o Sórce não identificar nada com o seu "detectar mandinga", Dubaran concorda com o feiticeiro e retoma sua posição para prosseguirem na exploração.

Dubaran segue para explorar a sala ao leste, mas, antes de dobrar o corredor, alerta Wolkens, "ei, cavaleiro, não acha melhor tratar dessas feridas antes de continuarmos? Acho que a clériga não se importaria de usar uma das cargas da varinha em você", ele finaliza e olha para Brinn.

"Ahhhhhhh fela da puta!" Exclama o feiticeiro ao receber tamanha aura mágica em sua pessoa de uma vez só. "Se fudê mano, dá pra vê as magica aqui não maluko, é forte dimais." Ele limpa o sangue escorrendo e aproveita para tampar um pouco o nariz pra não pegar a catinga denovo. Não queria estragar seu olfato agora que finalmente ele estava voltando após o banho de merda.

"Eu voto pras esquerda."

"Nupperibos, salas mágicas... Isso está cada vez mais interessante", sorri Wolkens, olhos brilhando de empolgação. "E francamente, caro Sórce, no dia que pequenos vermes de nada começarem a valer para contagem de mortos, isso aqui vai virar disputa de quem ferve mais formigueiros. Eu digo que 'inimigos' menores que minha palma da mão não contam!"

O cavaleiro estava de bom humor. Até se esquecia de sua antiga desavença com Sórce. Estavam fazendo bom progresso e lutavam juntos cada vez melhor. Mais do que isso, sentia que estavam próximos do estilhaço, cada vez mais próximos.

"Não se preocupe comigo, Dubaran. Me sinto perfeitamente bem", ele responde á sugestão do inquisidor. "Podemos continuar."
Wolkens segue rente a parede e para diante o corredor à sua esquerda. Queria ver o que tinha no fim. Se não conseguissem ver nada, seguiriam por ele.

"Encontrou algo, Skirish?", pergunta Wolkens. "Se está bem trancada, vamos deixa-la assim por enquanto. Vejo uma sala maior lá na frente."
Ele aponta para a sala no fim do corredor a sua direita.

"Óf córsi né? Nada du ki eu faço conta" - retruca o não-tão-bem-humorado feiticeiro para o animado Wolkens.

"Saporra dessa porta deve tê água atrás mano, só pode." Sórce dá uma olhada para ver se por acaso a porta deixava alguma fresta, de onde certamente brotaria alguma umidade, fosse este o caso. "Larga saporra ae e vambora. Uma hora eu aprendu diabos olha do otro lado."

Sórce move os braços formando um X à sua frente. "Corpo fechado!" Mage Armor que ninguem é de ferro.

Sórce escreveu:"Saporra dessa porta deve tê água atrás mano, só pode."

"Possivelmente", concordou o anão.

"Sigamos para o final do corredor ao sul, então"

Dubaran mantém-se firme na sua posição, de lança em mãos e atento aos perigos ao redor, enquanto utiliza seus poderes divinos para detectar o mal (num cone de 60-ft à frente dele), na medida em que exploram o Irespan.

Perception: 1d20+8 11 Meh.

"Que diabos é aquilo?" pergunta Wolkens em voz baixa, olhando para a estátua. Não sabia se era seguro ou não se aproximar.

Kn. Arcana: 1d20+4 6 Meh.

"Não faço ideia", respondeu o anão entre os dentes, "mas coisa boa, garanto que não é".

Dubaran se aproxima até uma distância segura e usa mais um de seus poderes divinos, a fim de tentar decifrar as propriedades daquela fumaça.

Cast Detect Poison. =)

"Seis são jênio heim mano? Se tem fumaça tem fogo maluko, tem alguma coisa pegano ali." Ele fala, compartilhando o valiosissimo spoiler que recebeu. "Acho ki tipo, nóis passa duma vez e sem respirá, fraga?"

Na falta de alguem identificar o que é a bendita fumaça, Wolkens apenas segue em frente. "Venham" ele diz para seus colegas. Queria examinar o lugar com calma, mas poderia fazer isso depois que o complexo ficasse livre de monstros. O cavaleiro vai com cuidado para espiar além da curva do corredor.

Se o sujeito que estava detectando veneno não se manifestar, Sórce vai simplemente tentar prender a respiração e ir atrás de Wolkens rapidinho.

Brinn, após o combate se dispõe a usar a varinha magica para recuperar a ferida dos seus aliados, principalmente do cavaleiro conforme o anão havia sugerido.

Durante a exploração dos novos caminhos, a moça se mantém atenta ao redor e quando a fumaça aparece, ela tenta descobrir o que seja.
Spellcraft +7, Wis +4: 1d20+7 8 1d20+4 9
... mas os deuses conspiraram contra ela e a moça não faz ideia do que possa ser.

Quando sugerem tampar a respiração e passar correndo ela pergunta:
”E se a fumaça estiver presente em uma grande parte? Ou sei lá, se a gente for atacado dentro dela?”

Mas mesmo com a pergunta, ela segue os outros, caso eles entrem na fumaça. Nesse caso, Brinn usa um pedaço de pano como uma forma simplista de ‘filtrar’ o ar.

"Num fa...." Sórce não tem sequer tempo de terminar sua reprimenda, recebendo chamas do inferno que doem como o diabo. Aquilo lhe daria idéias mais tarde, porém agora ele deveria se preocupar mais com sua cara de Wade Wilson. Claro, isso se algum dia ele conseguir acordar sentindo as dores do parte, porque diabos, ele ia matar aquele cavaleiro se ele não estivesse morto quando acordassem.

"Hahahaha!", Dubaran dá uma gargalhada, tentando disfarçar o nervosismo com aquela explosão.

"Ainda bem que ouviu meu conselho, heim, cavaleiro?", provocou, olhando para os corpos de Brinn e Sórce estirados ao chão.

"Mestiça, você está bem?", perguntou, sem se dar conta de que ela não tinha nenhum arranhão, graças ao "escudo" que utilizou.

Sem perder mais tempo, o anão pega a varinha em meio aos objetos de Brinn e cura seus companheiros.


CLW (Sórce) - 3 charges: 3d8+3 19
CLW (Brinn) - 3 charges: 3d8+3 14
CLW (Brinn) - 1 charge: 1d8+1 6
CLW (Wolkens) - 3 charges: 3d8+3 19
CLW (Dubaran) - 2 charges: 2d8+2 9

12 cargas utilizadas (já descontei na ficha da Brinn). HP atual:
Brinn 18/21
Sorce 16/20
Wolkens 26/30
Dubaran 23/26
Alguém quer mais cura?

Sórce levanta de supetão. "Eu num falei cacete? Num falei?" Ele abre os barços para Wolkens, obviamente o responsável por aquela situação. "Mas é um diabo memo viu mano. Se fude eu acabei de compra essa ropa maluko." Diz ele, batendo as cinzas do seu roupão novo, que embora ligeiramente chamuscado não pegou fogo, pela falta de oxigênio e outras razões que ninguem quer saber.

"Valeu pela cura ae anão."

Wolkens se levanta e olha para Dubaran, cerrando os dentes para não gritar de dor, e por um segundo toda sua compostura é esquecida diante da raiva.

"Que conselho exatamente? Que existia algo possívelmente perigoso a frente? Ah, não me diga!" rosna Wolkens, limpando a fuligem do rosto. "É simples, ao invés de constatar o óbvio, sugira algum curso de ação da próxima vez! "

O cavaleiro respira fundo. Pelos deuses, haja paciência! Tinha esbravejado com o primeiro alvo que viu, no caso o anão, e sabia que não deveria fazer isso. Mesmo porque, havia um alvo muito melhor.

"Deveria me agradecer, caro Sórce, livra-lo dessas roupas é praticamente uma boa ação", ele sorri. "O visual de mágico de festa aposentado até combina com você mas não parece muito prático para desbravar masmorras."

Alfinhetar Sórce e ser curado dos ferimentos fez Wolkens se sentir bem melhor. De volta ao que interessa.
"Brinn, você está bem?" ele vai para perto da clériga e estende a mão para ajuda-la a se levantar. Sórce claramente estava de volta ao normal, para tristeza dos ouvidos de Wolkens, mas Brinn teve azar de estar bem na frente do mecanismo quando aquilo explodiu. Ele verifica o estado de seus colegas - nunca deixando de se impressionar com a capacidade de Skirish de esquivar-se até de explosões - e foca sua atenção na estátua. Ela se danificou com o fogo? Teria mais fumaça saindo de algum lugar?
Se não notar nada incomum ou perigoso  Wolkens deixa a estátua para lá. Por enquanto.

"Desculpe. E obrigado pela cura", diz para Dubaran num tom de voz bem mais contido, e depois fala a todos: "Melhor sairmos daqui. Prestem atenção a ruídos, vai saber se a explosão não atraiu alguma criatura."

E porque repetir nunca faz mal, e porque Wolkens gosta muito do som da própria voz, ele cita de novo a bendita formação, aquela que Skirish ficaria junto á linha de frente, olhando por encrencas como a que o grupo acabou de levar na cara...

Maldita Estátua. Malditos armadilheiros. Que se fodam todos. Skirish não precisava ser muito inteligente pra saber que não daria tempo dos mais lentos se desviarem do que provavelmente viria, quando enxergou o brilho na ponta da Ranseur da estátua. Depressa, localizou o Anão, e o usou como escudo. Sentiu o calor e as chamas tocarem sua pele, mas tinha evitado quase tudo. Exceto o zumbido maldito no ouvido.

Ergueu-se dando tapinhas nas orelhas pontudas, tentando fazer o ruído parar, enquanto observava seus companheiros. Dubaran estava praticamente zerado. Malditos Anões resistentes... Apesar de baixinho ainda foi uma grande cobertura. Seus reflexos felinos ajudaram, mas se ele não estivesse ali, não saberia se teria conseguido se safar. Wolkens também sofrera tanto. Mas Sórce e Potts foram nocauteados, e estavam mal. Mas nada que a varinha de cura não conseguisse resolver.

— Malditos armadilheiros astutos. Ficarei ainda mais atenta a esse tipo de coisa... Espero que não tenham perdido muita coisa... — Disse, referindo-se a Potts com suas flechas, Sórce com seus trapos chamuscados e Wolkens com seus papéis. — Sim baixinho. A estatura não ajudou. Mas o bucho de cerveja me cobriu direitinho. — Disse ela tocando o ombro do Anão enquanto checava seus pertences.