Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Segunda Parte: O estilhaço do escolhido.

Ultrapassados os encalços até sua chegada ao templo de Iomedae, Dubaran adentra ao local sem dirigir a palavra aos guardas, apenas cumprimentando os sacerdotes que se encontravam no local, solicitando um espaço reservado para que pudesse libertar a alma do amigo caído em combate, expondo, ainda, ser um adorador de Ragathiel e demonstrando o devido respeito a Iomedae, aliados na batalha contra os lordes infernais.

Uma vez enviado à área cerimonialista, o anão purifica o ambiente com a fumaça sagrada espelida de um pêndulo, cujo fogo ali inserido fora devidamente dedicado a Ragathiel. Kaito foi um valente guerreiro que deu a vida pelos seus companheiros de batalha, o que motivou Dubaran a entoar cânticos de batalha em sua homenagem enquanto preparava seu corpo para ser cremado.

Após limpar o guerrreiro e deitá-lo sobre a mesa de bronze com os seus pertences, o inquisidor espalhou um pouco de óleo ritualístico sobre o corpo do jovem abatido, "fiques com teus pertences para que possa utilizá-los para abrir teu caminho, caso encontres desafios além desta vida", em seguida cobre Kaito com um manto vermelho de bordas prateadas.

Enquanto colocava fogo numa tocha e caminhava até o corpo de Kaito, Dubaran se dirige ao amigo pela última vez: "Assim como o filho de Feronia e Dispater, teves que provar teu valor para ser reconhecido pelo que tu és, provando ser digno de suas bênçãos e daqueles que o seguem. Ragathiel, o anjo de cinco asas não se deixou abater quando o seu genitor arrancou-lhe a sexta, isso apenas o motivou para que seu coração em chamas pudesse exercer seu sentimento de vingança, por isso vos digo, Kaito, sua alma deve vagar em paz, pois sua morte foi vingada com o sangue daquela que lhe tomou a vida. Siga o caminho das chamas celestiais rumo ao descanso eterno dos bravos", o anão começa a atear fogo após as bençãos finais e faz uma oração em silêncio a Ragathiel, de joelhos em frente à mesa de bronze enquanto o corpo de Kaito é devorado pelas chamas.

Terminados os ritos fúnebres, Dubaran saúda os sacerdotes por permitirem que celebrasse a morte de Kaito ali e doa 2 moedas de ouro ao templo como forma de agradecimento.

"é hora de rever os amigos", pensa alto enquanto se despede do templo de Iomedae e parte em direção à estalagem onde os outros se encontram.

Ao entrar na estalagem e ser recebida pela Meio-elfa, Brinn sorri cordialmente, e a primeira coisa que ela sugere, é um banho! Além disso, após se limpar, ela pergunta ao pessoal da estalagem, de existem algum lugar aqui mesmo, onde ela possa lavar seus pertences ou se esse tipo de serviço é fornecido, caso no qual, Brinn ficará inteiramente feliz em pedir para lavarem a sua armadura, afim de tirar o asco do esgoto.
Com nada mais para vestir, além de seu vestido de nobre.

Quando a comida é servida, ela tenta ao máximo, em comer de forma como lhe ensinaram na infância, talvez pelo fato do Wolkens não parar de olhar inquisitivamente para ela, faça com que Brinn se sinta um pouco envergonhada da sua situação atual.

Quando o dono da estalagem chega e fala seu preço, Brinn não se assusta com tudo aquilo, afinal, Wolkens tem a aparência de que tem dinheiro, besta seria o dono de não se aproveitar disso, mas ela também não gostou da reação do jovem nobre, coisas como essa vão acabar comprando mais inimigos do que amigos em um lugar com esse.

Sense Motive 19+4+8 = 31!!

Brinn sabia que Cassimeel era um grande malandro de Underbridge, suas palavras não passavam de um elaborado e inteligente estratagema de manipulação e enganação feito para ampliar sua rede de relações e contatos!

Dubaran já se preparava para sair quando foi abordado por aquele senhor misterioso. Encarando aquele chamado como um sinal do destino, o anão faz um sinal de positivo com a cabeça e, com uma expressão de cansaço, simplesmente o acompanha.

Tentando usar o fato que ele mentiu para nós, para forçar ele a nos dar informações sobre os grupos aos quais a gente está procurando.

Lorota, pensou Brinn ao ouvir o discurso do dono da estalagem, mas talvez essa situação possa ser revertida em benefício para eles, afinal, eles precisavam de informações sobre vários grupos da região, e aqui pode bem ser o lugar ideal para consegui-los.

Brinn se levanta de onde estava sentada, e caminha em direção a Wolkens, e sem aviso empurra Wolkens para se sentar novamente e senta em seu colo, como se fossem amantes a muito tempo, quando ele ameaça protestar, ela passa um dos braços em volta de seus ombros como se estivesse abraçando e lhe dá um rápido beijo e dizendo ”Tudo bem querido, você foi perfeito!” após falar isso, ela se vira para o Elfo, um sorriso malandro no rosto, como quem sabe de segredos ao qual não deveria. ”Cassimeel, ambos sabemos como a vida aqui é difícil, e que sua ajuda, é o que mantem muitos nesse lugar” diz ela sorrido ”Tenho certeza que a sua amizade, somente ela, já é uma justificativa plausível para o seu preço bem acima da média. Não se preocupe, eu entendo bem a sua situação.” diz ela olhando nos olhos do meio elfo, indicando claramente que ela sabe que é tudo lorota ”Entretanto, existem várias coisas que nós precisamos saber sobre a região...” diz ela, esperando alguns segundos até que ele entenda que ela quer informações sobre pessoas e grupos no local, ”Como você mesmo nos ofereceu, sua amizade, sigilo e serviços, que tal a gente fechar em vinte e cinco douradas, e você nos entretém com algumas histórias e feitos de pessoas conhecidas da daqui? Afinal, amigos ajudam uns aos outros, não?” diz ela sorrindo.


Diplomacia ou Aid  17+2+2(Aid) = 23

Ouvindo a conversa mais articulada de Cassimeel, Wolkens começa a ponderar se tinha julgado seu anfitrião precipitadamente. Não era ignorante aos problemas dos menos favorecidos. Era uma pena que não tinha nada para oferecer, não dinheiro e certamente nenhum dos objetos coletados pelo grupo, uma vez que não era seus para dar, mas talvez...

Kalnier Wolkens julgava-se alguém sob controle de si mesmo e demonstrava essa confiança através de sua conduta impecável, inalterado por insultos ou adversidades. Orgulhava-se de pensar com clareza mesmo nos momentos mais tensos, sempre mantendo a compostura. Mesmo assim, tudo o que o orgulhoso cavaleiro conseguiu fazer em resposta ás ações de Brinn foi observa-la, sem expressão, enquanto pescava por palavras que pareciam decididas a não formar frases inteligíveis. Felizmente para o teatrinho da clériga, Wolkens sempre focava em sua missão e falar com Cassimeel era a perfeita desculpa para não se preocupar com uma reação apropriada.

"Hm, é, de fato." ele emenda, depois de alguns segundos hesitantes. "Um comerciante como você com deve ter um ponto de vista único. Mas, por dez moedas ?" ele olha para Brinn e depois para Cassimeel com um sorriso ensaiado, entrando na cena. "Eu estava satisfeito em apenas acomodações, sabe, mas se ela acha que vale a pena... o que um cavalheiro não faz por uma dama, não é? Então, meu caro, sabe alguma historia interessante?"

Seguiu a deixa de Brinn. Ela conhece muito mais sobre a cidade, afinal, esperava que a moça soubesse o que estava fazendo.

{Ajudando, Diplomacia 11. Brinn tem +2}

Pozo escreveu:“Irmãos, seguidores das fileiras do paraiso, hoje estamos completos. Em nosso entorno as forças dos Lordes Imperiais estão presentes, Andoletta, Arshea, Ashave, Korada, Ragathiel, Shei, Sinashakti, Soralyon, Valani” … no momento em que cada nome é recitado os seguidores dos respectivos lordes se levantam e empunham suas armas, luzes exuberantes se projetam sobre elas e as presenças divinas são sentidas no lugar. Dubaran sente o calor e as chamas de Ragathiel sobre si, o cheiro desagradável dos esgotos de Magnimar são dispersos pelo calor, uma luz prateada toma conta de seu corpo, o vermelho e prata assumem suas roupas, e seu símbolo divino se acende em chamas sagradas.

Dubaran não conhecia este local, se mostrou bastante surpreso, até mesmo encantado e, como num passe de mágica o cansaço que habitava seu corpo se esvaía ao passo em que a amazona convocava os servos dos Lordes Imperiais ali presentes. Quando ouviu o chamado pelos devotos do anjo de cinco asas, o anão imediatamente se apresenta com sua espada bastarda em punhos e a levanta em sinal de adoração, enquanto seu corpo era preenchido com as bênçãos das chamas sagradas.

Pozo escreveu:“QUE IOMEDAE ILUMINE NOSSOS SENTIDOS IRMÃOS !!!”, em seguida, uma grande explosão prateada se projeta de sua espada longa, transformando-se em névoas prateadas, todos naquele ambiente ao aspirarem aquele ar se projetam para momentos de glória e fúria em combate, visões do paraiso preenchem sua mente, visão de insurgência e exuberância completam individualmente cada mente naquele recinto. Enquanto isso Ronnova recita mantras e palavras de ordem em celestial.

Inspirado pelas palavras de comando de Ronnova, Dubaran solta um urro de batalha e ergue sua espada ao ar enquanto era levado a um estágio superior pelo evento que acontecia ali, uma experiência que jamais havia experimentado e que provavelmente nunca esquecerá.

Pozo escreveu: Toda a viagem espiritual de Dubaran dura algumas horas, após, sua arma e armadura estão completamente limpos, somente o calor e cheiro da prata celestial dominam seu corpo. Ele se sente mais próximo da inspiração divina de Ragathiel.

A mulher se dirige até ele e lhe entraga um pequeno símbolo das chamas do Lorde Imperial em forma de vidro, “Use-o sabeamente e sirva como a lâmina de chamas de Ragathiel irmão”. Dubaran sabia que aquele amuleto era uma benção divina, e sentia que sua missão estava abençõada pelas orientações divinas.

Surpreso com a atitude da mulher, o anão não entendia porque ou como havia chamado sua atenção, mas não passou por sua cabeça outra coisa senão aceitar seu destino. "Senhora, não sou bom com as palavras, mas confesso-lhe que me sinto muito honrado por ter participado do ritual aqui hoje celebrado. Conte sempre com a minha espada nas fileiras de combate contra o mal, ela fará com que os meus inimigos sofram eternamente com as chamas sagradas de Ragathiel. Prometo-lhe usar o presente que me deste com sabedoria, não a desapontarei".

Ele se despede cordialmente da amazona e dos demais presentes, principalmente do senhor que o conduzira até ali, agradecendo-o e se colocando à disposição para o caso dele precisar de algo.

Nada mais havendo ali, Dubaran se dirigirá ao ponto de encontro definido pelo grupo.

Sórce tentou, sem muito sucesso, retirar o cheiro pútrido de seu cabelo, mas usuários de rastafari sempre tinham problemas como aquele. Mais fácil seria tentar usar mágica, mas não hoje. O dia já havia sido longo demais, então isso poderia esperar até amanha. Ele só se preocupou em esperar um conjunto novo de roupas - das mais baratinhas mesmo - que tinha pedido pra um atendente, antes de ir tomar banho, pra poder jogar aqueles trapos fora. Peasant's Outfit - 1sp. Essa era a vantagem de não usar muita coisa, né?

O feiticeiro pede à Skirish o anel de volta, toma seu banho e encontra os outros falando com o malandro. Lá vem... Ao ver o começo da história ele já presumiu que tudo era um golpe, até porque quando ele precisou nunca achou alguem que realmente ajudasse os necessitados perto daquele lugar. Mas cada um tinha que tentar levar a vida do jeito que melhor conseguisse, não é mesmo? Ainda assim, os companheiros de Sórce estava colocando o preço de negociação muito lá em cima, o que sera inviável, e assim já seria bom se livrar de algumas coisas. "Mais então, bora fazê assim, se sê fô amigo memo i tivé as informação lá, eu te pago cas arma que a genti num vai usá mais, que aí se ainda podi pega elas e vende mais caro, ganhando ainda mais nessa parada aí. Aqui ó" - ele pega uma das Maças-Estrela e a mostra pro sujeito - "Nóis tem cinco dessa aqui ó, bem feitinha e tals. Na loja se ia compra por cinquenta oro mano, mas aí nóis te dá as cinco, depois se vende e ganha ainda mais oro, fecho?"

Blefar (18)+9=27

Com ajuda de seus aliados para as negociações, Wolkens pergunta o que Cassimeel sabe sobre as Tower Girls. Sabendo que se trata de um grupo criminoso e nada mais, qualquer informação é válida: quem elas são, o quão poderosa sua influência, quais são suas atividades, quem é a líder, com quem estão envolvidas, etc, mas pricipalmente Wolkens se interessa em qualquer menção de Natalya e histórias de objetos misteriosos que as Sczarni tenham conseguido. Ele deixa o meio-elfo falar, observando o quão detalhadas são as informações, e direciona o questionamento para esses tópicos se Cassimeel não falar disso por conta própria. O cavaleiro também quer informações gerais sobre os Wreckwash Blades e seu envolvimento com as Tower Girls, apenas para ter dicas sobre o que seu grupo pode esperar do encontro no dia seguinte.