Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Quarta Parte: Um legado de ira.

"Pelas chamas sagradas de Ragathiel..."

Mesmo tendo certeza de negativa, Dubaran se vira para os outros e questiona, "então... Algum de vocês consegue falar com esse bicho? Eu não entendo bulhunfas do que ele diz. Você, Sórce, tem meios mágicos para decifrar algo do que ele pronuncia?"

Querendo evitar derramamento de sangue desnecessário e a fim de conseguir aliados, num local onde até então só encontrou inimigos, o inquisidor se esforça para ser amigável com o "rei mite".

"Não sei se me entende, mas não estamos aqui para fazer mal a você ou ao seu povo. Na verdade, esse último comentário só se aplica caso você resolva colaborar". Por um instante Dubaran pára e percebe que o que deveria ter ficado apenas na sua mente, acabou saindo pela sua boca. Roleplay desse resultado m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o de Diplomacy, tem que rolar, né!

Diplomacy: 1d20-2 0

"ప్రజలు నా సన్నిధినుండి వారి పనికిరాని వెళ్ళి
వారి సార్వభౌమ తెలియజేసే భాషైన
తక్కువ జీవులు !!"
Gritava o mite, enquanto gesticulava apontando para a saída em resposta às palavras de Dubaran, obviamente ele estava muito nervoso, e não gostava nada da presença daqueles estranhos no seu "salão real".

Sórce, malandro como só ele, se cansa of all this shit e decide que ele acaba de encontrar a isca viva que precisa para eliminar os morcegos. Bem baixinho ele informa o grupo de seu objetivo curto e simples. "Isca viva!" Ele só precisaria convencer o mite a colaborar! Isso, é claro, se o bixo não estivesse inconsciente, o que facilitaria muito a tarefa. Então ele lentamente começa a encher a bola do mite, como se o sujeito fosse capaz de entendê-lo, mas nem tudo se resume a palavras, não é? "Ó truta mite, nós tá aqui nas suas quebrada pruque sabi ki se é fera, fraga?" Ele lentamente dá um passo à frente e retira de seu bolso um objeto brilhante de valor inestímavel, algo brilhante que certamente seria digno da atenção do ser superior que à frente deles se postrava. "Intão nós tá cu maiór dus tisoro pra ti dá!" Ele mostra o instrumento, esperançosamente encantador para a criatura, e o coloca no chão, esperando que o mite faça algum movimento para alcançar a bússola, momento em que Sórce liberará sua energia multicolorida em sua fuça!

Bluff!: 1d20+11 13 Droga.
Ação preparada, Colorspray no infeliz se ele abrir brecha!

— Talvez ele entenda o que eu diga... — Disse a Meio Orc pro grupo, antes de dar um passo a frente e se dirigir à pequena criatura de cara de carranca. — Você entende o que eu digo? — Perguntou ela em rosnados órquicos, e esperava que a criatura ao menos entendesse uma ou duas palavras. Não fazia idéia, que tipo de linguagem aquelas criaturas falavam, e provavelmente ela não soubesse. Se ele não compreendesse, o idioma Órquico, não custava nada tentar Dracônico... Talvez. Quem sabe talvez a criatura entendesse...

"Fela duma circense ingrato..." Sórce fica de saco cheio desse infeliz, e manda um raio de fogo em sua direção para indicar o fim da diplomacia!

Elemental Ray!: 1d20+3 10 1d6+1 5

Dubaran sabia que os gritos era algum tipo de chamado, uma ordem!! Mas para quem? Ele não percebeu nada, nínguem se aproximando!!

Sense Motive: 1d20+8 18
Perception: 1d20+9 13


"Fiquem atentos, ele está gritando para chamar reforços! Esses pequenos diabos podem saltar de qualquer direção!", esbraveja Dubaran enquanto se move na direção do "rei mite", girando sua espada no ar com apenas um objetivo: partir aquela criatura ao meio.

Atk Btd Swd + PA + Destructive Smite: 1d20+4 24 1d10+5 14
Crit confirmation: 1d20+4 19 1d10+5 9


Com uma ação rápida o anão gira sua espada bastarda de ferro frio e acerta em cheio o pequenino mite, partindo o rei deles no meio com estrema violência. Sobra uma poça de sangue repleta de ossos estilhaçados daquilo que foi o orgulhoso monarca!

— Nossa...— Disse Skirish enquanto sacava suas armas. Pra ela, aquela criatura não deveria ser tão poderosa, mas ainda assim partiu em garantia dos seus companheiros. — E o blábláblá de diplomata dos guetos Sórce? — Disse ela enquanto saltava, tentando evitar um golpe da pequena criatura ao se aproximar. Pra logo em seguida desferir um golpe com uma das suas espadas.

O que deveras foi inútil, visto que só se encontravam restos do que antes foi uma criatura azulada...

Vendo que Dubaran havia liquidado com o problema Sórce dá uma olhada no buraco em sua perna. Felizmente não era coisa grave, mas incomodava bastante para andar. Era legal ser o tanker da party, então ele está feliz quando responde Skirish. "Num dá pra enrolá quem num mi entende né maluco?" Assim ele procede para detectar mandinga nas posses e dar uma olhada melhor naqueles bling-blings...

O feiticeiro sente uma aura azulada, de abjuração, presente nas braçadeiras que antes eram a "coroa" do rei mite, e que agora se encontrava entre os ossos esmigalhados e tripas espalhadas.
Sentindo a vibração das energias estáticas e analisando a aura daquele objeto Sórce chegou a conclusão, depois de alguns segundos, que se tratava de uma braçadeira, parte de um par, que concedia uma energia arcana, semelhante àquela invocada em um de seus novos feitiços, porém, menos impressionante. Contudo, somente funcionaria com a outra, sem a braçadeira complementar aquele item valioso seria inútil! Agora restava questionar, onde estaria?


Know Arcana/Spellcraft: 2#1d20+7 25 24
Bracers o Armor +2

Wolkens era sempre inclinado a conversar antes de resolver seus problemas na porrada, porém não quando diante de um idioma e raça desconhecidos. Dubaran foi rápido em resolver o problema, em todo caso. Quando o anão remove sua espada ensanguentada, Wolkens gasta alguns segundos fitando os destroços do rei mite, dividido entre asco e pena, antes de dar de ombros e juntar-se a seus colegas para discutir os planos. Não era como se os mites tivessem alguma casa nobre de fato, afinal.

"Bom, agora resta somente descer." ele comenta, se posicionando perto da porta, arma em mãos. Caso reforços aparecessem, estaria pronto. Esperaria seus colegas verificarem a sala primeiro, como de costume, recolher objetos valiosos e/ou arcanos, depois finalmente, para sua alegria, seria a hora de desbravar as profundezas do Irespan...

"Só fiz o que devia ser feito, muito embora preferisse entender o que ele dizia", diz o anão, limpando o sangue da sua espada.

Notando que Sórce já se incumbira de rastrear os traços mágicos no ambiente, Dubaran começa a vasculhar a sala por passagens ocultas.

Take '20 no Perception, Pozo.

Vasculhando todo ambiente detalhadamente o anão não encontra nada, nenhuma passagem, contudo, muita areia espalhada, escombros, afinal, o grande salão do rei dos mites não era algo tão impressionante!

"Truta, que merda heim!" Ele chacoalha a braçadeira para os outros verem. "Essas parada aqui deve se muito foda, mais só si tive a otra fraga? Alguem viu a rainha maite saí correno cuma dessas?"

Do contrário ele está pronto para seguir em frente, furo na perna e tudo o mais.

"A rainha mite não, mas há algo mágico no cômodo próximo aos morcegos que nós não investigamos, se lembra?

Dubaran se lembra de que o "algo mágico" era a parede ilusória na abóbada da sala onde tinham encontrado as amebas...

"Bah, esqueçam o que eu disse sobre a aura mágica da outra sala..."

(...)

Assim que descem a escada em espiral, percebendo que havia traços de passagem dos mites pelo local, Dubaran se agacha e tenta identificar através daqueles vestígios, se as criaturinhas haviam descido pelo corredor sul, ou seguido a oeste.

Perception: 1d20+9 13

Devido ao grande número de teias e detritos no caminho Dubaran não conseguia seguir os rastros dos pequeninos...

The Crow - Dungeon

"Bom, bora analisá!" Com sua tocha em uma mão direita, Sórce movimenta a outra, mandando suas luzes diretamente ao fim de cada um dos caminhos, para vislumbrar o que havia a frente e possivelmente chamar a atenção de alguma criatura medonha para atraí-la onde o grupo tivesse a vantagem.


Lançando suas luzes nas duas direções o feiticeiro se dá conta do tamanho do local, corredores esquecidos enormes que terminam em câmaras igualmente impressionantes, contudo, esperando alguns segundos, nada se move, em nenhuma das duas direções. Pela distância fica difícil observar detalhes do ambiente, contudo, o caminho ao sul levava a um espaço mais amplo, com maior variação de sombras e volumes incertos, talvez entulhos, talvez escombros, talvez...

"Está difícil...", pensou alto o anão, "aquelas criaturinhas desceram para cá, mas não consigo identificar exatamente para que direção elas foram. Bah, dane-se", ele se levanta e prepara-se para o caso de algum monstro ser atraído pelas luzes do feiticeiro.

Uma vez que nenhuma alma viva se manifesta naqueles imensos corredores, Dubaran olha para a cara dos demais e sugere, "então, que tal começarmos pelo corredor oeste?"

Com uma javelin numa mão e o escudo na outra, o inquisidor espera apenas pelo consentimento dos demais para prosseguirem na exploração.

Sórce olha para um lado corredor detidamente, depois para o outro. Quando Dubaran sugere ir para Oeste ele novamente olha para um lado, depois para o outro, e por fim para a escada que deu voltas e voltas. "Oeste. Claro, claro, bora lá!" Estava claro que, mesmo que o anão tivesse qualquer sorte acertando para que lado seria o Oeste, Sórce não teria, mas qualquer um doa lados parecia bom o suficiente.

Wolkens espia na direção de ambos os corredores, enormes como a arquitetura externa da Irespan sugeria, sentindo a familiar antecipação diante do desconhecido.

"Se me desculpam o trocadilho, mites são o menor de nossos problemas aqui embaixo." diz o cavaleiro, quase sussurrando sob o silêncio pesado das profundezas. "Lembrem do que Sheila falou, lembrem dos sinspawns. É um péssimo lugar para sermos descuidados."

Depois de seu aviso, ele assente para Dubaran. "Oeste parece bom. Olhos abertos a sinais de magia. Entre outras coisas, é nossa melhor maneira de achar o par do bracelete nesta escuridão, se é que está por aqui..."

"Então vamos."

Mantendo a mesma formação que desceu pelas escadas, Dubaran passa pelo corredor oeste usando seu encanto para detectar magia no ambiente.

— Ô lugarzinho desgraçado de grande... — Pensava Skirish enquanto observava e admirava o interior do Irespan. Não fazia de quantos anos tinha aquele lugar, mas lhe aparentava ser bem velho... Não teve saco pra ouvir toda a conversa com os Heidmarch, e por isso provavelmente não sabia muita coisa sobre aquele lugar... Só que era velho e perigoso. Bem perigoso. Estava atenta, buscando com seus olhos sagazes — Nem tanto — qualquer coisa que se movimentasse por aí e fosse maior do que uma minúscula aranha... Talvez Mites, ou outras aranhas enormes como a que Sórce havia fritado anteriormente.

Perception check: 1d20+7 9

"Norte?" A palavra saiu como se ele soubesse qual seria o norte, mas nenhum dedo aponta para lugar algum, então resta aos entendedores entenderem ao que ele está se referindo. "Num é bom dexá coisa atrás di nóis, né não?"

As diversas celas que se estendiam pelos corredores estavam cobertas de teias, algumas era impossível dizer se as grades ainda estavam em pé, outra com certeza estavam trancadas a séculos. Contudo, uma coisa o grupo tinha certeza, investigar cada uma delas levaria um tempo considerável... inclusive para lidar com o montante de aranhas que as usavam como ninho.

"Norte, certo", assentiu o anão. Quando percebeu que tinha concordado com o feiticeiro, era tarde demais, Dubaran já estava no meio do corredor norte, procurando por algo que ele sequer sabia se existia naquele local.

Dubaran vai tentar achar algo interessante nas celas ao norte, sul e oeste, mas sem depreender muito tempo. Enquanto vasculha, estará sempre usando Detect Magic a fim de procurar por qualquer objeto mágico perdido nas celas. Se não achar nada, seguirá o caminho ao fim do corredor oeste.

Perception (N): 1d20+9 24
Perception (S): 1d20+9 17
Perception (W): 1d20+9 15


Depois de algum tempo gasto analisando as celas, embora com certa celeridade e utilizando seus sentidos místicos concedidos por Ragathiel, Dubaran não percebe nenhum rastro de magia, a não ser àquela emanada da própria estrutura do pilar, que, claramente se mantinha de pé por tantos séculos devido a energia arcana que continha. Contudo, o anão percebe que alguma das teias mais ao norte, próximo a guarita central, eram disformes e grandes, não "combinavam" com as teias "naturais" que cobriam a maior parte do lugar. Aparentemente alguma espécie maior, de tamanho "anormal", vivia naquele local, e, a pouco tinha se retirado, se movido provavelmente para outro espaço.

Seguindo mais a oeste era possível observar uma escada que descia mais na escuridão da ancestral estrutura...

The Crow - Dungeon