Capítulo 1: Fragmentos do Pecado ➲ Terceira Parte: No ninho do corvo.

Kalnier Wolkens era um estrategista. Isso era mais do que um rótulo sob o qual ele gostava de se adequar, era uma decente descrição de sua mentalidade. Cabeça cheia de ideias e possibilidades, ponderando sobre ações, pessoas e motivos o tempo inteiro. Apesar disso, o cavaleiro ainda era jovem e sua confiança (exagerada ou não) certas vezes chutava seu 'eu' racional para o lado e tomava as rédeas, especialmente em momentos de exasperação.

Foi durante um desses momentos que Wolkens resolveu não tomar o caminho cauteloso e só seguir em frente pela passagem que Brinn encontrou. "Chame os outros" disse brusco para Dubaran e foi para o meio da câmara maior. Queria pegar algum vislumbre de Tanisha, alguma pista de onde deveriam ir. Permitir que aquela mulher, a líder das Tower Girls, lhe escapasse de modo tão ridículo era uma ferida no seu orgulho.


As grandes paredes dessa câmara antiga tem desenhos riscados e gastados, apagados pelo tempo, devido a intervenção do vento e da chuva, várias porções da parede e do chão mostram signos de um passado já esquecido. No canto, uma base vazia do que antes era uma estátua e uma pequena alcova, dedicados a algum deus ancestral.
Olhando de longe fica claro que ela termina no topo da antiga estrutura do Irespan, de frente para o mar, no fim é possível observar o sistema de roldanas.

"chame os outros... Tá...", pensou o anão para em seguida gritar o mais alto que pôde na direção do corredor: "EI CAMBADA DE BUNDA MOLE, VENHAM LOGO PARA CÁ! A POTTS ACHOU UMA PASSAGEM!", de armas em punho, o anão começa a procurar pela fugitiva nos arredores, ela não iria escapar assim tão fácil novamente. "PORQUE AINDA NÃO ESTÃO AQUI?", gritou novamente o inquisidor na direção de Sórce e Skirish, segundos após chamá-los inicialmente, demonstrando sua habitual impaciência.

Survival - track na xuxa: 1d20+8 27 Acho até a mãe dela agora.


As pequenas marcas no chão, imperceptíveis para olhos não treinados, tornam mais do que óbvio que ela seguiu pelas passagens nas estruturas de madeiras que levam a roldana, provavelmente de lá existe outra saída ainda não observada pelo grupo, Dubaran teria que se aproximar mais para verificar.

GM escreveu:"As pequenas marcas no chão, imperceptíveis para olhos não treinados, tornam mais do que óbvio que ela seguiu pelas passagens nas estruturas de madeiras que levam a roldana, provavelmente de lá existe outra saída ainda não observada pelo grupo, Dubaran teria que se aproximar mais para verificar.

Dubaran dá um puxão brusco no ombro de Wolkens e aponta na direção de Potts. Ao notar que tem tem a atenção deles, o anão aponta com a cabeça para as estruturas de madeira que levam à roldana, sussurra para eles "ali provavelmente tem outra passagem, vamos" e imediatamente se dirige para o local seguindo o rastro da mulher.

Perception: 1d20+7 10 Bleh

O ímpeto de Wolkens morreu assim que ele olhou pela janela. Tinha concluido que Terisha se fora por aquela passagem mesmo antes de Dubaran sussurrar (estranhamente, depois de berrar tanto) confirmando. A Sczarni era bastante ágil e o mesmo não pode ser dito de todo o grupo de Wolkens. Teriam que entender o funcionamento do mecanismo depois atravessar com cuidado, o que implica demora e, consequentemente, que Terisha tinha todo o tempo necessário para se esconder, fugir, preparar armadilhas ou tomar qualquer outra providência para frustrar os Pathfinders.

Kalnier Wolkens respirou fundo, tentando se acalmar. Aquele é o caminho mais óbvio, podem haver outros. Correr desenfreado não vai ajudar. A oportunidade de pega-la neste momento se foi. É necessário reagrupar e repensar.
Nada daquilo o ajudou a ficar mais calmo.

"Fique de olho por movimento, grite se avistar alguém" disse a Dubaran. O anão estava tão impaciente quanto o cavaleiro, a julgar pela expressão em seu rosto barbado, mas mesmo ele entenderia que atravessar por aquelas plataformas não seria simples. "Eu vou checar a situação lá atrás, já volto. Brinn, essa sala aqui tem que ser inspecionada por passagens ocultas mas preciso que você verifique os ferimentos das prisioneiras antes, venha comigo."

Taciturno, Wolkens volta para a cena sangrenta onde as inimigas foram derrotadas. A coisa-rato agora era uma mulher, estranhamente. Ele recupera a arma de haste e o arco curto que foram largados durante a luta e observa a cena ao redor. Skirish já tomava a iniciativa de reunir objetos de valor. O olhar do cavaleiro foi atraido para o lado direito da sala. Nem reparou no que havia ali antes. Ele olha de longe para aquele lado enquanto espera Brinn lhe informar se teriam prisioneiras ou apenas cadáveres.

- -
Perception: 1d20-1 14


A sala a direita era nojenta e fedorenta, com certeza era utilizada como espaço de despejo de restos e banheiro particular das moças, aos poucos ficava confirmado o motivo da relação tão próxima das tower girls com ratos. O lado esquerdo ainda tinha restos de comidas, e sinais no chão mostrava que o lugar tinha sido utilizado para guardar muita coisa a certo tempo atrás. No meio da sujeira encontrava-se a adaga que Skirish tinha lançado na "ratazana", aquela a qual tinha grudado no seu coro.


Torcendo o nariz, Wolkens volta para perto do grupo. Não havia passagens nem nada aparentemente perigoso lá, então resolveu que ficaria longe daquela imundice. Já bastava as crostas de sangue e saliva de mulher-rata.
"Achei sua adaga naquela sala" ele informa Skirish.

Na ausência de Brinn, Wolkens observa o estado das prisioneiras.

Heal: 1d20-1 11


Se é que poderiam ser chamadas de prisioneiras. A garota que Sórce afundou o crânio não tinha salvação, o traumatismo foi profundo, mesmo não entendendo muito de primeiro socorros o jovem Pathfinder sabia que não havia muito o que fazer. A "mulher-rato" tinha um corte na garganta, mesmo estancando precisaria de um kit de primeiros socorros para salvar a mulher. Já a jovem que o anão abriu o ventre, o dano era profundo, nada mundano poderia salvar a garota naquele momento, ela tinha pouco tempo de vida, seu corpo já esfriava, e suas pálpebras já não demostravam a situação gravíssima.


Executou as duas Tower Girls de modo rápido, quebrando seus pescoços. Não havia motivo para deixa-las sofrendo.

Parou antes de finalizar a mulher-rato. Não sabia o que era ou que espécie de feitiço a possuia, mas era sua única possível prisioneira. Talvez nem precisassem de uma prisioneira, talvez o cérebro daquela mulher não funcione de modo normal, mesmo assim Wolkens tenta estancar o sangramento. Não tinha tempo para pensar; ela estaria morta em poucos minutos.

Heal: 1d20-1 18


Com algum trabalho, e muita sujeira, Wolkens enrola o pescoço da "tower-girl-rato" em tecidos e panos, encontrados lá mesmo naquele lugar imundo (afinal não faria diferença pensou consigo). O sangramento no pescoço para, o corte e momentaneamente estancado. Contudo, sem os instrumentos ideais para primeiros socorros, ou alguma intervenção mística, ela provavelmente não sobreviveria.

Brinn segue os bravos e destemidos guerreiros enquanto eles gritam território inimigo adentro, alertando todos próximos que eles estavam chegando.

Ao chegar na plataforma de onde eles não conseguem facilmente chamar para onde a Loira foi, ela se põe a procurar novamente.

Perception, again, only thing I do (Dim light): 1d20+12 28


A queda daquele local seria um estrago e tanto, Potts sabia disso, naquela hora agradecia não ter medo de altura. A luz do luar era sua melhor amiga, a luz do luar trazia consigo a benção de Ylimancha. Na verdade, daquele lugar, daquela altura, algo lhe compelia, algo no seu interior, algo na sua mente, era como se o vento lhe chamasse, sussurros no ar quente de verão, ela segura e aperta seu símbolo sagrado, uma pequena gaivota dourada, aquele objeto que antes não lhe dizia nada, apenas um símbolo, fazia todo o sentido naquela altura, a jovem Vanderalle segue pelas tábuas com delicadeza, sem olhar para baixo, como se estivesse andando no mais sólido dos chãos, a mão de Ylimancha lhe guiava.
...
Uma pequena passagem, abaixo de um dos pitões que prendia a firme corda que dava estabilidade para a base de madeira, foi por ali que a tower girl teria seguido, mas muito pouco se enxergava, afinal, Potts ainda era humana, e sua visão ainda era limitada.

Seguir pelas tábuas Acrobacia DC5
Para alcançar a passagem sem equipamento Climb DC5

— Obrigado...— Disse esticando o braço e mostrando a palma da mão pra Wolkens quando ele chegou lhe informando sobre sua adaga. Já tinha a dado como perdida, e era a sua primeira arma excepcional. Sorriu de canto e a embainhou assim que o Cavaleiro a entregou. Já havia reunido as coisas de valor que foram encontradas com as infelizes que tentaram se por no seu caminho e no de seus companheiros. Do outro lado, ouviu Dubaran gritar chamando por ela e Sórce mas seguiu a passos céleres e delicados. Foi até o outro lado da sala onde Dubaran e Potts observavam calmamente enquanto Wolkens cuidava do ferimento da mulher rato. Aparentemente, desejava interrogá-la.

— Já conseguiu encontrar alguma coisa careca? — Perguntou ela se esqueirando até o lado do Anão rabugento. Potts estava mais a frente, e Skirish começou a caminhar observando o caminho que ela havia traçado com vagareza, observando tudo o que pudesse e com a calma quem está a beira de um penhasco. Seria um risco se por ali, houvesse alguma armadilha...

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Perception check (Trapfinding): 1d20+6 8

That´s the life =p:

K: Local: 1d20+5 14

Skirish já tinha ouvido falar de licantropos, nas cidades, no interior, meio ratos, não era de se estranhar numa cidade onde a imundice tinha seu espaço. Dubaran tinha razão, confirmou as lendas que já tinha escutado, prata queima a pele dessas criaturas.

Sem ter muito o que fazer agora que a mulher não está mais a vista, Sórce vai com calma rodando próximo às paredes para tentar encontrar mais algum ponto que eles perderam. Suas luzes funkeiras o acompanham, iluminando mais do que uma tocha seria capaz.

Perception: 1d20-1 14

Se nada for encontrado ele vai pra onde os outros estão e tentará atravessar as tábuas, sinalizando ao grupo que irá em frente. Ele não estava usando armadura, além de ter aquele anel míticamente fodástico que ele fez questão de clamar como seu no começo da aventura. Claro, ir primeiro nunca seria uma boa opção, mas quem sabe seu poder mágico não seria útil caso a mulher quisesse correr.

Acrobatics: 1d20+2 16

Antes que o louco do Sórce fosse na frente, Skirish tomou a frente do feiticeiro e com destreza felina seguiu seu caminho.

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Acrobatics check: 1d20+11 23


Skirish segue novamente na dianteira, sozinha na escuridão, atravessa a pequena passagem que dá acesso a uma nova área do Corvo, um corredor, mais adiante uma câmara maior, ossos no chão, de longe só é possível ver isso, ossos, e desenhos nas paredes... ela segue despreocupada em ser furtiva.

Corredores com 3 metros de altura (10 ft).
Câmaras com 4,5 metros de altura (15 ft).
O Corvo [ A ]

Wolkens faz o possível para limpar o sangue das mãos e olha uma ultima vez para a mulher desacordada. Desistiu de usar cordas - ela não iria a lugar algum naquele estado. Inconscientemente, ele esfrega o local onde foi mordido. Pelo menos Brinn tinha fechado muito da ferida.
Falando em Brinn...
O cavaleiro olha ao redor e percebe que estava sozinho na sala. Distraído, não notou quando os demais sairam. Recolhendo as posses confiscadas e os ojetos que tinha deixado para trás, Wolkens vai apressadamente procurar o restante de seu grupo.

"Temos uma possível prisioneira para- O que vocês estão fazendo?" ele fala para o bando de gente subindo nas plataformas. Dubaran era o único que sensatamente tinha ficado no chão firme. "Seguir em frente, assim? Nada a se discutir? Alias, alguém checou se esta sala tem alguma outra passagem?" Ele manteve a voz baixa, o mais controlada que pode.


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Pra saber sobre warerats:
Knowledge Local: 1d20+2 22


Wolkens sabe o que são licantropos, humanoides que transformam-se em animais monstruosos. Nunca tinha visto pessoalmente, foi uma importante experiência.

"Óia, eu oiêi i num achei nada naum. Bora logo acha essa vadia!" Ele segue Skirish assim que ela sai da parte frágil. Assim que ele entra no cômodo manda suas luzes funkeiras até o final do cômodo, para saber o quão grande ele é, embora isso faça com que Sórce fique no escuro.

Luzes são o roxo no mapa. Podemos escolher 10 pra atravessar essa tábua né?


As luzes de Sórce iluminam o restante daquela câmara, ossos espalhados por todo o lugar, esqueletos quebrados, desenhos nos murais, mas para apreciar o teor daqueles desenhos, detalhes sobre os restos ali presentes, seria necessário continuar e olhar mais de perto. Contudo, as luzes mostram câmaras menores, seguindo reto na escuridão, além disso fica impossível acompanhar a iluminação que elas proporcionam.

Sórce retorna para a beirada da queda e sussurra para os outros. "Anda logo truta, tamo aqui esperando vocêis. A muié vai vazá se seis ficá inrolanu assim."

Depois de informar os outros do possível caminho, Brinn estava indecisa sobre o que fazer. O caminho parecia bastante delicado de se seguir, e a armadura não era algo fácil de ser usado. Na maioria das vezes era difícil se movimentar nela, e movimentos delicados pareciam impossíveis dento das escalas de metais que compunham sua armadura. A moça olha para trás, e vê Wolkens e Dubaran esparrando para atravessar também, e não querendo parecer a medrosa da turma, toma fôlego e se põe a cruzar a passagem seguindo Sorcé e Skirish.
Acrobatics, Climb: 1d20-3 15 1d20+2 7

Sendo acompanhada por Sórce, a batedora segue calmamente. Seus olhos facilmente se adaptam ao ambiente escuro e sombrio e nada escaparia dos seus olhos sagazes. Não daquela vez. Olhou pra trás e enxergou Potts trilhando o mesmo caminho que ela e o feiticeiro — Que agora ela julgava louco — logo a frente gravuras nas paredes, provavelmente mais entalhes Tassilonianos e ossos espalhados pelo chão. Um frio percorreu sua espinha e ela precisou sacodir a própria cabeça pra relaxar. Seguiu caminho vagarosamente. Não queria acordar os mortos.

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Stealth check: 1d20+11 17
Perception check: 1d20+5 21 22 no caso de faro pra armadilhas

Spoiler:

Sórce também vai andando, mas lentamente para não trombar com a scout. Suas luzes e sua presença atrairiam a atenção de alguem que estivesse escondido, deixando Skirish ainda mais furtiva.

Movido no mapa.

Sórce já se aproximava, e antes que ele sem querer ativasse o alarme, Skirish retorna pro local onde havia visto o fio e o corta delicadamente pra que não o ative.

Dubaran fica à postos enquanto Brinn procura e indica o caminho feito pela tower girl.

Skirish escreveu:"Já conseguiu encontrar alguma coisa careca?"

Para Skirish:

O anão "revida" o comentário apenas com um olhar de poucos amigos, mesmo porque, antes que pudesse responder qualquer coisa, a meio-orc saltou na frente de Sórce para atravessar aquele emaranhado de madeira podre antes que o feiticeiro o fizesse.

Atrás deles foi Brinn, o inquisidor não gostava muito daquela situação, com tudo o que carregava o mais provável era que caísse os 60 metros e virasse um bolo de carne ao tocar o solo. Assim que Wolkens se aproxima, nota que o cavaleiro estava com um kit de escalada, "Ei, onde conseguiu isso?", questionou.

para wolkens:

"Obrigado.", agradeceu o anão sem maiores delongas, enquanto preparava-se para atravessar aquele negócio que não mais o assustava, apesar de ainda permanecer temeroso.

GM escreveu:As imagens nas paredes laterais mostram estranhos sacerdotes thassilonianos vestidos em roupas ritualísticas, realizando rituais já esquecidos, as câmaras seguintes demonstram, pelo espaço e marcas do pó e da passagem do tempo, que eram lugares onde objetos, ou criaturas, ou algo tinha sido depositado, são nichos, especialmente reservados para algo, ou alguém.

Kn. Religion: 1d20+4 5

Assim que pôs os pés naquela sala, os pêlos do anão se ouriçaram, algo ali lhe fez muito mal e tinha certeza que era alguma emanação maligna. Ele então pôs o escudo novamente nas costas, segurou firme seu símbolo sagrado e rogou "Ragathiel, guie meus passos contra o inimigo" e aguardou a emanação do Lorde Imperial.

Detect Evil.


Se o mal já esteve presente ali, foi a milênios atrás, agora, apenas um reflexo em pinturas estranhas e desagradáveis.


Dubaran se sentiu aliviado por não detectar a presença maligna ali, em seguida começou a procurar pelos rastros da tower girl e possíveis outras coisas que ocasionalmente teriam passado desapercebidas pela meio-orc e os demais que já haviam passado por ali, enquanto aguarda a chegada do Wolkens.

Perception e Survival to track: 1d20+7 17 1d20+8 28

20 no track!!!! Cadê essa desgraçada!? Hehehehe!


Dubaran tinha certeza que ela passou por ali, e não só ela, ficava claro que mais tower girls estavam ali a pouco, os esqueletos, tinham sido destroçados, as pegadas, pelo menos dez indivíduos diferentes. Mas sim, Terisha, ele conhecia um rastro fresco, ela tinha seguido por ali, ido na direção onde Skirish seguia como batedora, e não estaria sozinha!

Wolkens entrega um dos kits para Dubaran. "Presente de nossas anfitriãs" diz, sorrindo.

Depois de atravessar, o cavaleiro segue o caminho por onde foi Sórce, tentando alcançar o feiticeiro. Com exceção de Skirish, os demais deveriam ficar sempre próximos, ainda mais agora que a Irespan foi alertado da presença de invasores. Wolkens fica com escudo e espada em mãos, olhando ao redor, atento.

GM escreveu:Dubaran tinha certeza que ela passou por ali, e não só ela, ficava claro que mais tower girls estavam ali a pouco, os esqueletos, tinham sido destroçados, as pegadas, pelo menos dez indivíduos diferentes. Mas sim, Terisha, ele conhecia um rastro fresco, ela tinha seguido por ali, ido na direção onde Skirish seguia como batedora, e não estaria sozinha!

No momento em que Dubaran descobre todos aqueles rastros, sem pensar muito, parte em direção aos outros e, assim que os encontra, ainda recuperando o fôlego, diz: "devemos ter pressa, há outras tower girls com Terisha e provavelmente nos aguardam para uma emboscada. Skirish corre perigo se for descoberta sozinha na frente!"

"E eu to falano o que desdi qui nóis chegô aqui maluko? Vamo junto nessaporra! Fica di biscatisse di í um, aí vai otro... Aí morre um por veiz!" Sórce faz um gesto para que o anão pare de baboseira e anda logo, pois ele não para nem pra esperar o detectar o mal do inquisidor. Ele continua indo atrás de Skirish, esperando que ela esteja seguindo pelos caminhos principais, mas ele sempre manda suas luzes para escanear os cantos e o teto.

Ela não tinha muito tempo a perder. De forma célere e com passos felinos a Meio Orc continuou seu caminho mesmo após passar pela fonte de rosto demoníaco. Seus olhos atentos tentavam encontrar qualquer coisa que pudesse denunciar a presença das Tower Girls ou pequenas armadilhas que lhes prejudicariam. Estava praticamente fundida as sombras daquele Irespan enquanto andava pelos cantos das paredes tentando evitar qualquer som ou movimento que a denunciasse.

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Spoiler:

Stealth check: 1d20+11 29
Perception check: 1d20+5 24 Trapdinfing 25

Dubaran tenta procurar algo próximo à fonte e chega a entrar na sala com destroços, mas, num primeiro momento, não nota nada de importante e segue na direção em que Skirish estava indo.

Perception & Kn. Dungeoneering: 1d20+7 8 1d20+4 15

Outro "1". Todo post vai ter um? Aff.


Os restos daquele desabamento demonstrava que aquela era a base da escadaria que levava para outro andar, talvez para o Irespan na época que ainda ligava continentes, confirmava que estavam no "último" andar ainda existente do pilar, o Corvo! Mas aquele não era momento para descobertas e investigações arqueológicas, era momento de se seguir em frente e terminar aquela missão!

"Uma emboscada ou pior é inevitável agora que Terisha fugiu. Temos que ter pressa, mas não adianta nada correr de cabeça para dentro do perigo. Alguma cautela seria bom." Wolkens comenta para Dubaran e Sórce. "Especialmente você não deveria disparar na frente assim." Diz para o feiticeiro. Respirava pesado, tentando acompanhar o passo de Sórce. "Não sem uma armadura, pelo menos. Deixe o cara com escudo na dianteira."

Wolkens gesticula com o escudo que tinha em mãos e segue em frente. Já esperava pelos comentários de 'você quem ficou pra trás', 'então anda logo' ou coisa parecida, mas sua atenção se desviou totalmente para os marcos no cenário. Não tinha tempo de ficar a analizar com detalhes, mas só de vista já conseguiria discernir algo interessante...

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Knowledge Dungeon: 1d20+3 13
Knowledge History: 1d20+9 24


Ao ver aquela fonte desagradável, pelo menos para os olhos de um não chelaxiano, Wolkens se lembrou de lendas da História da antiga Thassilion, de como demônios conviviam e eram adorados, de como as torrentes de energia arcanas eram fluidas e permitiam construções maravilhosas, aquela água provavelmente não vinha de algum encanamento, afinal estavam no último andar do que restou de uma das bases do Irespan, aquela água estava sendo criada do nada, de fontes místicas de um tempo em que a magia e demônios conviviam com a humanidade, ou que se poderia chamar assim.